Quedas fazem parte da infância. Mas quando uma criança cai e sente dor intensa no braço, no pé ou no tornozelo, é natural que os pais fiquem preocupados com a possibilidade de uma fratura.
As fraturas em crianças são relativamente comuns e, na maioria das vezes, acontecem durante brincadeiras, esportes ou tropeços do dia a dia.
As mais frequentes envolvem o cotovelo, o braço, o tornozelo e o pé.
Saber como agir nesses momentos pode fazer toda a diferença na recuperação da criança.
Neste artigo, você vai entender quais são os sinais de uma fratura, o que fazer imediatamente e quando procurar um ortopedista pediátrico.
Por que escolher o Dr. Guaracy Carvalho Filho como ortopedista dos seus filhos?
Cuidar da saúde ortopédica das crianças exige muito mais do que conhecimento técnico.
É preciso experiência, sensibilidade e compromisso com o desenvolvimento saudável dos pequenos. O Dr. Guaracy Carvalho Filho reúne todos esses atributos em uma carreira dedicada à Ortopedia Pediátrica e Geral.
Com mais de 38 anos de atuação na área, ele já acompanhou milhares de famílias, sempre com uma abordagem individualizada e foco no bem-estar das crianças.
Seu consultório em São José do Rio Preto – SP é hoje referência em diagnóstico e tratamento ortopédico infantil.
Formação sólida e trajetória de excelência
A base da carreira do Dr. Guaracy é marcada por instituições de prestígio.
Ele se formou em Medicina pela Faculdade de Medicina da USP e realizou sua Residência Médica no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP-USP), um dos maiores centros de formação médica do país.
Além da residência, concluiu o Mestrado e o Doutorado em Ortopedia e Traumatologia pela USP, o que o tornou um dos especialistas mais preparados do Brasil na área.
Sua formação também inclui uma especialização internacional na Itália, com o Método Ilizarov, voltado para correções ósseas complexas, fraturas e deformidades.
Essa formação sólida se reflete diretamente na qualidade do atendimento que oferece aos seus pacientes — com diagnósticos precisos, tratamentos eficazes e orientação clara para as famílias.
Reconhecimento nacional e dedicação à educação médica
O Dr. Guaracy é Professor Adjunto da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (FAMERP), onde contribui diretamente para a formação de novos médicos.
Seu papel como educador é reconhecido nacionalmente, sendo Examinador Oficial de Residentes que busca o título de especialista em Ortopedia há mais de 23 anos.
Além disso, é Membro Fundador da Sociedade Brasileira de Ortopedia Pediátrica, uma das entidades mais importantes na área, e membro titular da SBOT (Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia), com reconhecimento do MEC e da Associação Médica Brasileira (AMB).
Essa atuação em ensino e entidades médicas mostra que ele não apenas acompanha as atualizações da medicina, como também contribui ativamente para o avanço da ortopedia no país.
Atendimento cuidadoso e visão ampla do desenvolvimento infantil
Por trás de todos esses títulos está um médico comprometido com cada criança que atende.
O Dr. Guaracy une a experiência clínica à capacidade de escuta, respeitando o tempo, o corpo e as necessidades de cada fase do crescimento.
Ele também atua como Perito Médico há mais de 10 anos, com experiência em laudos técnicos e avaliações especializadas.
Isso garante uma visão ainda mais completa dos casos e uma abordagem segura para cada paciente.
Se você procura um ortopedista infantil com sólida formação, reconhecimento nacional e um olhar humano para cuidar do seu filho com responsabilidade, o Dr. Guaracy Carvalho Filho é uma escolha que une confiança, ciência e dedicação.
Fraturas em crianças: por que são mais comuns durante a infância?
As fraturas são mais frequentes na infância do que em outras fases da vida. Isso acontece por causa de fatores naturais do crescimento e do estilo de vida das crianças.
Ossos ainda em formação
Durante a infância, os ossos ainda estão em desenvolvimento. Eles são:
- Mais flexíveis, mas também mais frágeis.
- Com zonas de crescimento (placas epifisárias) que são mais sensíveis a impactos.
- Menos densos que os ossos de adultos.
Isso faz com que quedas ou traumas simples possam causar fraturas com mais facilidade.
Atividades físicas e brincadeiras
As crianças estão sempre em movimento. Gostam de correr, pular, escalar e explorar.
Essa fase ativa da vida, embora saudável, aumenta o risco de:
- Tropeços e escorregões.
- Quedas de altura (escadas, camas, playground).
- Acidentes em esportes e jogos.
Quanto mais a criança se movimenta, maior a chance de impactos inesperados.
Falta de noção de risco
Crianças ainda estão aprendendo sobre limites e segurança. Elas não percebem o perigo com clareza e:
- Têm reflexos menos desenvolvidos.
- Podem usar móveis de forma inadequada.
- Têm dificuldade em se proteger durante as quedas.
Esse comportamento natural da infância contribui para acidentes domésticos e escolares.
Em resumo
As fraturas são mais comuns na infância porque:
- Os ossos ainda estão em desenvolvimento.
- A criança está sempre em movimento.
- Ainda não entende completamente o risco de certas ações.
Mesmo assim, a boa notícia é que os ossos infantis têm grande capacidade de regeneração, e a maioria das fraturas cicatrizam bem com o tratamento adequado.
Como saber se uma criança teve uma fratura no cotovelo ou braço
Crianças estão sempre em movimento e, por isso, quedas são comuns.
Muitas vezes, o cotovelo ou o braço são as partes que mais sofrem o impacto.
Mas como saber se houve realmente uma fratura?
Sinais mais comuns de fratura no cotovelo ou braço
Após uma queda ou trauma direto, os principais sinais de alerta são:
- Dor intensa e imediata no local.
- Dificuldade ou recusa para movimentar o braço.
- Inchaço rápido na região do impacto.
- Deformidade visível (o braço parece torto ou fora do lugar).
- Hematomas ou mudança na cor da pele.
- Choro excessivo ao tentar levantar ou apoiar o braço.
Em alguns casos, a criança pode manter o braço parado junto ao corpo e evitar qualquer movimento.
Fraturas no cotovelo merecem atenção especial
O cotovelo é uma articulação delicada e, nas crianças, possui áreas de crescimento importantes.
Lesões nessa região podem afetar:
- O alinhamento do braço.
- O crescimento ósseo normal.
- A movimentação do cotovelo no futuro.
Por isso, mesmo que o impacto pareça leve, é fundamental observar o comportamento da criança e procurar um ortopedista pediátrico se houver suspeita de fratura.
Diagnóstico e cuidados
O diagnóstico geralmente é feito com um exame clínico e uma radiografia do braço.
Quanto mais cedo o problema for identificado, maior a chance de uma recuperação completa e sem complicações.
Quais são os sinais de fratura no tornozelo ou no pé
As fraturas no tornozelo ou no pé também são comuns na infância, principalmente durante brincadeiras, corridas ou quedas de pequenas alturas.
Nem sempre é fácil perceber se houve uma fratura logo após o trauma, mas alguns sinais ajudam a identificar o problema.
O que observar após a queda
Os principais sinais de uma possível fratura no pé ou tornozelo são:
- Dor forte e localizada logo após o impacto.
- Inchaço que aparece rapidamente.
- Dificuldade ou recusa em apoiar o pé no chão.
- Claudicação (mancar) ou andar de forma diferente.
- Hematomas ou manchas roxas na pele.
- Sensação de instabilidade ao tentar caminhar.
Se a criança pede colo, evita pôr o pé no chão ou chora ao tentar andar, isso pode indicar uma lesão mais séria.
Nem sempre há deformidade visível
Diferente das fraturas em braços, no pé ou tornozelo, nem sempre há deformidade evidente. Isso pode dificultar a percepção dos pais.
Mesmo assim, o desconforto da criança ao tentar caminhar é um sinal importante.
Quando procurar o ortopedista
É recomendado procurar atendimento especializado se:
- A dor persiste por mais de algumas horas.
- A criança não consegue caminhar normalmente.
- O inchaço foi intenso.
- Houve qualquer dúvida sobre a gravidade da lesão.
O ortopedista pediátrico fará a avaliação e, se necessário, solicitará exames de imagem, como radiografias, para confirmar o diagnóstico.
Detectar a fratura cedo ajuda a evitar complicações e garante uma recuperação mais rápida e segura.
Quando é preciso levar a criança ao ortopedista com urgência
Nem toda queda ou dor exige atendimento imediato. Mas em alguns casos, esperar pode piorar o quadro ou causar complicações no desenvolvimento da criança.
Saber reconhecer os sinais de urgência ajuda os pais a agirem com segurança.
Sinais que indicam urgência ortopédica
Leve a criança ao ortopedista pediátrico o quanto antes se ela apresentar:
- Dor intensa e contínua, que não melhora com o tempo.
- Impossibilidade de movimentar o braço, pé ou perna.
- Inchaço ou deformidade visível após a queda.
- Mancando ou se recusando a caminhar.
- Choro persistente ao tentar apoiar o membro afetado.
- Formigamento, dormência ou mudança na cor da pele.
Esses sintomas podem indicar fratura, entorse grave ou luxação.
Após pancadas ou torções fortes
Mesmo sem sinais evidentes, é importante avaliar:
- Se a dor aparece só com o movimento.
- Se há desconforto para dormir por causa da dor.
- Se a criança evita usar o membro afetado por mais de 24 horas.
Esses detalhes ajudam a identificar problemas que não são visíveis a olho nu, mas que podem causar prejuízos se não tratados.
Atendimento imediato faz diferença
Fraturas mal diagnosticadas ou não tratadas corretamente podem causar:
- Desalinhamentos.
- Crescimento irregular do osso.
- Limitações de movimento no futuro.
Por isso, não espere a dor passar sozinha. A avaliação precoce com um ortopedista infantil garante mais segurança e evita complicações.
Diferença entre fratura, torção e luxação: como identificar
Quando a criança sofre uma queda ou pancada, é comum surgir a dúvida: será que é fratura, torção ou luxação?
Essas três lesões têm características diferentes, mas podem apresentar sinais parecidos. Entender a diferença ajuda a agir da forma correta.
O que é fratura?
A fratura é a quebra total ou parcial de um osso.
Pode ocorrer após quedas, impactos fortes ou torções.
Principais sinais:
- Dor intensa e imediata.
- Inchaço rápido no local.
- Dificuldade ou incapacidade de mover o membro.
- Deformidade visível (em alguns casos).
- Hematoma ou alteração na cor da pele.
O que é torção?
A torção (ou entorse) acontece quando os ligamentos de uma articulação são esticados ou lesionados.
É mais comum em tornozelos e joelhos.
Principais sinais:
- Dor localizada.
- Inchaço moderado.
- Dificuldade de movimento, mas sem deformidade.
- Sensação de instabilidade na articulação.
- A dor pode aparecer alguns minutos após o trauma.
O que é luxação?
A luxação ocorre quando um osso sai da posição normal na articulação.
É mais comum em ombros, dedos e cotovelos.
Principais sinais:
- Dor intensa e repentina.
- Incapacidade de movimentar a articulação.
- Deformidade evidente.
- Sensação de que o osso está “fora do lugar”.
- Inchaço rápido.
A luxação é uma urgência médica e precisa de atendimento imediato.
Em caso de dúvida, procure o ortopedista
Mesmo com a observação atenta, é difícil diferenciar as lesões apenas olhando.
Por isso, o ideal é consultar um ortopedista pediátrico sempre que houver:
- Dor intensa.
- Dificuldade de movimentar o membro afetado.
- Inchaço persistente.
- Dúvida sobre a gravidade da lesão.
Com avaliação médica e exames de imagem, é possível confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento correto.
Como é feito o diagnóstico das fraturas na ortopedia pediátrica
O diagnóstico correto é o primeiro passo para garantir uma recuperação rápida e segura após uma fratura.
Na ortopedia pediátrica, esse processo é feito de forma cuidadosa, respeitando o estágio de desenvolvimento da criança.
Avaliação clínica
O primeiro passo é a avaliação clínica feita pelo ortopedista pediátrico.
Durante a consulta, o médico observa:
- Local da dor.
- Mobilidade do membro afetado.
- Inchaço, hematomas ou deformidades.
- Resposta da criança ao toque e aos movimentos.
Essas informações já ajudam a levantar hipóteses sobre o tipo e a gravidade da lesão.
Exames de imagem
Para confirmar o diagnóstico, o ortopedista pode solicitar exames, como:
- Radiografia (raio-X):
O exame mais comum é suficiente na maioria dos casos. Mostra se há fratura e qual o tipo. - Ultrassonografia:
Útil em crianças pequenas, especialmente quando a radiografia não é conclusiva. - Ressonância magnética ou tomografia:
Usadas em situações mais complexas ou quando há dúvida sobre lesões em articulações ou placas de crescimento.
Por que o diagnóstico precoce é tão importante?
Quando a fratura é identificada logo no início, o tratamento pode ser feito de forma mais simples e com menor risco de complicações.
Além disso:
- Evita deformidades durante o crescimento.
- Reduz o tempo de dor e limitação.
- Garante uma recuperação mais completa.
A criança nem sempre consegue explicar o que está sentindo. Por isso, a observação dos pais e a avaliação médica especializada são fundamentais.
Tratamentos mais comuns para fraturas em crianças
O tratamento das fraturas infantis depende de vários fatores, como a idade da criança, o tipo da fratura e o local atingido.
A boa notícia é que, na maioria dos casos, o tratamento é simples e a recuperação é rápida, graças à capacidade de regeneração dos ossos na infância.
Imobilização com gesso ou tala
Esse é o método mais comum. Serve para manter o osso no lugar certo enquanto cicatriza.
- Usado em fraturas sem desvio.
- Pode ser necessário por algumas semanas.
- A tala é mais leve e usada nos primeiros dias ou em lesões mais leves.
Durante esse período, é importante:
- Evitar esforços com o membro imobilizado.
- Proteger o gesso contra água e sujeira.
- Observar sinais de desconforto, como dedos inchados ou mudança de cor.
Redução da fratura
Quando há desvio dos ossos, pode ser necessário reposicionar a fratura antes de imobilizar.
Isso pode ser feito:
- Manualmente, com anestesia local ou sedação.
- Em ambiente hospitalar, com monitoramento.
Depois da redução, o membro é imobilizado normalmente.
Cirurgia (casos mais complexos)
A cirurgia é indicada em poucos casos, como:
- Fraturas com muitos fragmentos.
- Fraturas que não podem ser alinhadas apenas com gesso.
- Lesões que envolvem articulações ou placas de crescimento.
Mesmo nesses casos, as cirurgias infantis costumam ser seguras e com boa recuperação.
Acompanhamento durante a recuperação
Após o início do tratamento, o ortopedista faz consultas regulares para:
- Avaliar a posição do osso.
- Observar a evolução da cicatrização.
- Definir o momento ideal para retirar o gesso.
- Iniciar a fase de retorno às atividades.
A maioria das fraturas se recupera completamente em poucas semanas, sem deixar sequelas.
Tempo de recuperação após uma fratura no braço, cotovelo, tornozelo ou pé
O tempo de recuperação de uma fratura infantil varia conforme o local da lesão, o tipo da fratura e a idade da criança.
Em geral, os ossos das crianças cicatrizam mais rápido do que os de adultos. Isso acontece porque estão em fase de crescimento e têm maior capacidade de regeneração.
Tempo médio de recuperação por região
A seguir, uma média de tempo para cada local mais comum de fratura:
- Braço: entre 3 e 5 semanas.
- Cotovelo: de 4 a 6 semanas.
- Tornozelo: de 4 a 6 semanas.
- Pé: entre 3 e 5 semanas.
Esse tempo pode variar conforme:
- A gravidade da fratura.
- Se houve ou não necessidade de cirurgia.
- A resposta da criança ao tratamento.
Após a retirada do gesso
Mesmo depois que o gesso é retirado, é comum que a criança:
- Sinta o membro mais fraco.
- Evite movimentos no início.
- Precisa de alguns dias para recuperar a confiança.
Nessa fase, o ortopedista pode recomendar:
- Atividades leves para reabilitação.
- Exercícios simples em casa.
- Fisioterapia, se necessário.
Em poucos dias, a criança costuma retomar as atividades normais sem restrições.
O retorno às atividades físicas
Atividades como correr, pular e praticar esportes devem ser retomadas com liberação médica, para evitar recaídas ou novas lesões.
O tempo de retorno varia conforme a fratura, mas geralmente ocorre de forma gradual após a recuperação óssea completa.
A recuperação infantil é, na maioria das vezes, rápida e eficaz.
Com o tratamento correto e os cuidados adequados, a criança volta a brincar com segurança e qualidade de vida.
Cuidados durante a recuperação: o que os pais devem saber
A fase de recuperação de uma fratura é tão importante quanto o tratamento inicial.
Durante esse período, alguns cuidados simples fazem toda a diferença para garantir que o osso cicatrize bem e que a criança volte a se movimentar com segurança.
Proteja o membro imobilizado
Se a criança estiver usando gesso ou tala:
- Mantenha o local seco e limpo.
- Evite batidas ou pressões sobre o gesso.
- Não introduza objetos dentro do gesso, mesmo que a criança reclame de coceira.
- Use proteção plástica adequada durante o banho, se necessário.
Observe sinais de alerta
Entre em contato com o ortopedista se notar:
- Inchaço fora do comum.
- Dedos muito frios, roxos ou pálidos.
- Dor intensa mesmo com o membro em repouso.
- Mau cheiro ou umidade dentro do gesso.
- A criança não consegue mexer os dedos da mão ou do pé imobilizado.
Esses sinais podem indicar problemas na circulação ou complicações no tratamento.
Estimule o movimento das outras partes do corpo
Mesmo com o membro imobilizado, é importante:
- Incentivar o movimento dos dedos livres (das mãos ou dos pés).
- Deixar a criança caminhar, sentar e brincar com segurança, dentro do que for permitido.
- Evitar o sedentarismo completo, mantendo uma rotina ativa compatível com a lesão.
Siga as orientações do ortopedista
Cada fratura tem um tempo e uma forma específica de cuidado. Por isso, é essencial:
- Respeitar o tempo de uso do gesso ou tala.
- Comparecer às consultas de retorno.
- Fazer exames de controle, quando indicados.
- Seguir corretamente as instruções sobre reabilitação e retorno às atividades.
Com atenção e cuidado, a maioria das crianças se recupera sem complicações, retomando sua rotina com segurança e qualidade de vida.
Quando a fisioterapia é indicada após uma fratura
Nem todas as fraturas em crianças exigem fisioterapia após a recuperação.
Na maioria dos casos, os ossos cicatrizam bem e a criança retoma os movimentos normalmente com o tempo.
Mas em algumas situações, a fisioterapia pode ser essencial para ajudar na reabilitação completa.
Quando a fisioterapia é necessária?
O ortopedista pediátrico pode indicar fisioterapia se a criança apresentar:
- Dificuldade para movimentar o membro afetado.
- Fraqueza muscular após o uso prolongado de gesso.
- Rigidez na articulação (cotovelo, joelho, tornozelo).
- Medo de apoiar ou movimentar o membro após a retirada do gesso.
- Dor persistente mesmo após o fim do tratamento.
Objetivos da fisioterapia infantil
A fisioterapia ajuda a:
- Recuperar a força muscular.
- Melhorar a amplitude dos movimentos.
- Aliviar dores residuais.
- Aumentar a confiança da criança para voltar a se movimentar.
- Evitar compensações posturais ou movimentos errados.
Tudo isso é feito com atividades adaptadas à idade e de forma lúdica, respeitando os limites da criança.
Duração do acompanhamento
A duração do tratamento varia de acordo com:
- O tipo e local da fratura.
- O tempo de imobilização.
- A resposta da criança aos exercícios.
Em muitos casos, poucas sessões já são suficientes para uma recuperação completa.
Com o apoio da fisioterapia, a criança ganha segurança para voltar a brincar, correr e se movimentar sem limitações.